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UKUHSÉ KIHTI NIÍSÉ - Direito à memória e à verdade na perspectiva da educação cerimonial de quatro mestres indígenas

Compartilho aqui minha dissertação de mestrado em Direitos Humanos pela Universidade de Brasília - UnB, na linha de pesquisa em Educação em direitos Humanos e Cultura de Paz.

Este trabalho tem por objetivo estudar o direito à memória e à verdade de acordo com

a visão dos povos indígenas, tendo como principal referência pensadores indígenas

e usando conceitos indígenas sobre educação, memória, verdade. Apresenta uma

proposta metodológica indígena para abordar o paradigma das violações aos direitos

humanos dos povos indígenas, fazendo um histórico das políticas indigenistas e do

movimento indígena até o ano de 2018. Apresenta no relato pessoal reflexões a

respeito do paradigma colonial e a diversidade de contextos indígenas no panorama

brasileiro. Coloca em contraste às políticas indígenas de retomada, como resposta

autônoma para a construção do direito à verdade e à memória e políticas de

reparação próprias aos povos indígenas.

índice:

1 – INTRODUÇÃO.

2 – BO'EHSÉ e Tł'O YÃHSÉ: Procedimentos de pesquisa.

3 - KIHTI MO'ORI: Memórias sobre os paradigmas de violações aos direitos humanos

aos povos indígenas nas políticas indigenistas.

4 – KIHTI NIHSÉ: memória e verdade indígena e políticas de reparação.

5 - Tł'O YÃHSÉ: Pensamento indígena.

5.1 – BO'EHSÉ: A educação que recebo.

5.2 - WÃKUHSÉ diante do paradigma epistemológico da ciência.

5.3 – BASAHSÉ: Bo'ehsé e os paradigmas de educação no ensino superior.

6 – UKUHSÉ WEREHSÉ: Experiências de aprendizado e pesquisa.

6.1 - BAHSA MO'ORI Tł'O YÃHSÉ: Depoimento Pessoal.

7 – NIÍHSÉ DAHA NI'KASE: Retomadas como políticas indígenas de reparação.

7.1 - DI'TA DAHA NI'KASÉ: Retomada da Terra.

7.2 – WAKŨ TUTUAHSÉ: Retomada do espírito.

Considerações finais.

REFERÊNCIAS.

GLOSSÁRIO.

ANEXOS

Anexo 1- Recomendações da Comissão Nacional da Verdade sobre as violações

aos direitos dos povos indígenas.

Anexo 2 - Linha do tempo de Legislações, Tratados e Políticas Indigenistas.

Anexo 3 – 1a CNPI: Propostas sobre direito à memória e à verdade.

Ainda que concluído com louvor em 2018, aguardei alguns anos, até 2025 para divulgar mais amplamente esta pesquisa. Foi o período necessário para me dedicar à minha saúde e as artes, caminhos entrelaçados que também compõem este trabalho. Agradeço a paciência e insistência daqueles que tomaram a tarefa de me educar: meus pais e professores e a aquelas pessoas que também os educaram marchando junto na construção de nossos direitos indígenas.

Juntos somos um rio de memória e muitas águas se passaram desde a conclusão dessa pesquisa.

Hoje nossa geração continua avançando carregando as mensagens dos troncos velhos, reflorestando mentes e semeando os caminhos das gerações que estão por vir. este trabalho também é dedicado a todos meus irmãos de luta e caminhada, aos meus alunos e às novas gerações do movimento indígena.

Avançaremos!

 
 
 

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